Apresentação Oral em Grupo de Trabalho
GT 032: As Ações Afirmativas no Brasil atual: análises antropológicas sobre a eficácia, eficiência e efetividade das reservas de vagas no ensino superior
Presenças, Jornadas e Travessias de Estudantes Negros (as) na Universidade Estadual do Maranhão UEMA
A presença da população negra brasileira nos espaços educacionais formais, em particular na universidade é algo recente. Por muito tempo as universidades públicas se mantiveram como um espaço onde só era visto a presença de um grupo social, por dentro desta discussão a partir das lutas e tensionamentos dos movimentos negros (as) no Brasil, passamos a discutir sobre às ações afirmativas para a população negra na educação superior objetivando rever as múltiplas desigualdades socioeducacionais e raciais que estão presente na sociedade brasileira sucedida de um passado opressor e desigual.
Sendo assim, intervenções foram ponderadas para democratizar o acesso e a permanência dos (as) agentes sociais pertencentes a grupos socialmente vulneráveis e com sub-representação no ensino superior, pois os espaços universitários caracterizam-se como um espaço de prestígio social e de poder.
No centro dessa discussão, tendo conhecimento de que a Universidade Estadual do Maranhão reserva 10% de suas vagas para estudantes auto declarados pretos (as) e pardos (as) ou oriundos de comunidades indígenas e que deverão ter cursado o ensino médio exclusivamente em escolas da rede pública, conforme determina a Lei Estadual n.º 9.295/2010 e disciplinada pela Resolução n.º 1.658/2023 CEPE/UEMA, acreditamos necessário desenvolver um estudo para refletir, verificar e analisar como tem se dado a presença, jornada e travessia dos (as) estudantes negros (as) cotistas na UEMA.
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